Dois homens
foram presos na Zona Sul de Natal suspeitos de clonar os dados de um advogado e
usar as informações para sacar dinheiro, fazer compras e conseguir empréstimos
junto ao banco da vítima. O prejuízo total foi de R$ 14,5 mil. A prisão foi
feita pela Polícia Civil e aconteceu por volta do meio-dia desta segunda-feira
(6).
O crime foi
percebido pela vítima na sexta (3), e o advogado logo procurou a polícia para
dizer que havia sido lesado. Por volta das 17h daquele dia, recebeu várias
mensagens no celular, informando de compras realizadas em seu cartão de
crédito, que ele não havia feito.
Depois que
acionou a polícia, os agentes da Delegacia Especializada de Defraudações (DEFD)
começaram a rastrear a origem das compras. Os policiais conseguiram a
informação nesta segunda-feira de que um homem havia alugado um carro em Ponta
Negra, usando os dados da vítima.
Uma equipe
da DEFE foi enviada ao local e encontrou suspeito ainda na locadora, acompanhado
de um outro homem. O suposto comparsa tentou fugir, correu por uma região de
mato e chegou a invadir um quarto de hotel para tentar escapar da polícia.
Contudo os dois foram presos.
Estelionato
Os dois
homens estão sendo acusados de estelionato, sendo que o que tentou fugir
correndo nega qualquer envolvimento nos crimes. O outro, que efetuou as
compras, empréstimos e saques, assumiu que está envolvido nas fraudes.
Eles
chegaram em Natal na sexta-feira (6), vindos de Goiás, e já no Aeroporto
Internacional Aluízio Alves começaram a aplicar os primeiros golpes. A dupla
ficou hospedada em um hotel quatro estrelas em Petrópolis, na Zona Leste.
Fábio Vila,
que é chefe de investigação da DEFD, explica que os criminosos podem ter
conseguido os dados da vítima na internet. Essas informações pessoais são
capturadas por programas de computador e vendidas ilegalmente.
Com os dados
do advogado em mãos, os estelionatários solicitaram ao banco um cartão, que
foram buscar nos Correios antes que fosse enviado para a casa do verdadeiro
cliente. A partir daí, começaram a cometer os crimes.
Com os dois,
a Polícia Civil apreendeu dinheiro, em reais e dólares, joias, celulares, um
aparelho de som e documentos falsos.
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