quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Boulos critica alianças do PT com MDB e diz que sua candidatura é inegociável



Depois de Manuela D’Avila (PC do B) se aliar ao PT na disputa presidencial, o candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL) disse nesta terça-feira (7) ter divergências com outros postulantes à esquerda e que sua campanha é inegociável.

“Existem diferenças inclusive na forma como se constroem alianças e com quem”, afirmou após evento em São Paulo.

“Não acho razoável depois de tudo o que aconteceu no país, com o desastre que é o governo Temer, voltar a fazer aliança com o PMDB. Não acho razoável fazer aliança como centrão do Eduardo Cunha.”

Boulos disse se referir a alianças regionais como a do PT com o MDB de Temer e Renan Calheiros em Alagoas e a união, ainda que informal, entre os dois partidos no Ceará.

Ele também mencionou Pernambuco, onde o PT vetou a candidatura de Marília Arraes para garantir a neutralidade nacionalmente do PSB do governador Paulo Câmara.
“A política [de alianças do PT] sempre criticamos, desde o tempo que Lula e Dilma estavam no governo”, afirmou, negando, porém, qualquer rivalidade com PT ou PC do B.

“Entendemos perfeitamente a necessidade de união da esquerda e não apenas às vésperas de eleição. Há três anos temos lutado juntos nas ruas pela democracia no Brasil”, afirmou.

“Mas existe diversidade na esquerda, felizmente nesse campo não há pensamento único.”

A fragmentação, segundo ele, não enfraquece a esquerda, “porque a eleição é em dois turnos. Esperamos que sejamos nós, mas qualquer candidatura que esteja no segundo turno fará uma unidade contra a turma do Temer”.

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