O governo apura se três movimentos
políticos – “Intervenção militar já”, “Fora Temer” e “Lula livre” – se
infiltraram na paralisação dos caminhoneiros. Eles estariam alimentando os
focos que ainda querem manter os bloqueios, mesmo após ter boa parte de suas
reivindicações atendidas ou ao menos encaminhadas. Essa é uma leitura feita nas
reuniões do gabinete de crise montado pelo Palácio do Planalto na semana
passada.
Os caminhoneiros falam abertamente do
problema. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) – uma
das últimas entidades a aceitar as propostas do governo -, José da Fonseca
Lopes, afirmou em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 28, que há um forte
grupo de intervencionistas infiltrado na paralisação dos caminhoneiros.
“Quem quer derrubar o governo que
monte um movimento, não use a Abcam”, disse, ressaltando que as reivindicações
do movimento de caminhoneiros autônomos já foram atendidas. “Os caras querem
dar um golpe nesse País e eu não vou fazer parte disso”, afirmou.
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