Os
comerciantes da Ceasa de Natal amanheceram nesta quinta-feira (31) ainda
sentindo os efeitos da greve dos caminhoneiros. A Polícia Rodoviária Federal desbloqueou as BRs que
cortam o Rio Grande do Norte na noite desta quarta (30) e
os caminhões presos nos bloqueios começaram a passar. Mas ainda se registra
escassez de produtos alimentícios no estado potiguar. A expectativa é de que a
situação seja normalizada nos próximos dias.
Na
Ceasa o que mais falta é cebola, cenoura e batatinha. E quem tem vende caro. O
saco de cebola de 45 quilos, por exemplo, está sendo comercializado a R$ 120.
Antes os vendedores cobravam R$ 45 pela mesma quantidade. O saco de 50 quilos
de batatinha, que antes custava R$ 120, agora é levado por R$ 400.
Essas
mercadorias são enviadas ao Rio Grande do Norte por produtores de estados do
Sul do país e também da Bahia. Os comerciantes acreditam que esse é o motivo da
demora para chegada dos carregamentos.
Por
outro lado, o abacaxi, vindo da Paraíba, já está sendo vendido normalmente na
Ceasa de Natal. Segundo conta o comerciante Márcio Dias, o caminhão carregado
da fruta conseguiu passar sem transtornos pela BR-101 após o desbloqueio.
Supermercados
Nos
supermercados da Zona Sul da capital potiguar também se vê dificuldade para
encher as gôndolas. As empresas estão limitando a quantidade de quilos de cada
produto que podem ser levados pelos clientes. São, no máximo, cinco quilos.
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